sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Resumo - Capítulo 11


A colonização portuguesa na América
  • Os primeiros contatos
Em 22 de abril de 1500 uma esquadra portuguesa comandada por Pedro Alvares Cabral chegou
ás terras que hoje formam o sul do estado da Bahia. No dia seguinte, os portugueses avistaram um grupo de indígenas na praia e desembarcaram para estabelecer os primeiros contatos. Alguns fatos ocorridos nesse primeiro encontro foram narrados em uma carta que o escrivão Pero Vaz de Caminha enviou ao rei de Portugal.

Primeiros contatos

  • Os indígenas
Os indígenas com os quais os portugueses estabeleceram os primeiros contatos eram Tupiniquins. Eles falavam a língua tupi e habitavam o litoral brasileiro; viviam em aldeias compostas por cinco a dez grandes habitações organizadas de maneira circular, com um pátio central. As aldeias podiam ter entre 500 a 3000 habitantes. Além deles, outros povos indígenas habitavam o litoral brasileiro no século XVI. Cada povo tinha seus próprios modos de vida, costumes, cultura e tradições.
  • As primeiras forma de exploração
  • As feitorias: nos primeiros anos após a chegada da expedição de Cabral ao território dos indígenas, os portugueses demonstraram pouco interesse em ocupá-las. Eles se limitaram a explorar seus recursos naturais, construindo feitorias em diferentes pontos do litoral.
  • O pau-brasil: entre os produtos explorados nas terras indígenas, estavam a pimenta, o tabaco e também animais como araras e macacos. No entanto, o produto que despertou maior interesse nos portugueses foi o pau-brasil. A madeira dessa árvore, de cor avermelhada, era usada na Europa para a extração de uma tinta para tingir tecidos e tinha um alto valor comercial.
  • O escambo: desde que aqui chegaram, os portugueses precisaram da ajuda dos indígenas para explorar o pau-brasil. Para conseguir a colaboração, os portugueses começaram a realizar um tipo de comércio baseado em trocas, conhecido como escambo. Os indígenas cortavam, transportavam e armazenavam as toras de pau-brasil nas feitorias, deixando-as prontas para serem embarcadas nos navios. Em troca, eles recebiam objetos e ferramentas que não conheciam.
  • A presença de outros europeus
As riquezas naturais existentes nas terras dos indígenas não interessavam somente aos portugueses. Outros europeus, entre eles os franceses, passaram a fragmentar a costa brasileira para explorar principalmente o pau-brasil. Para tentar garantir a posse das terras brasileiras, os portugueses deram início à colonização do território.
  • As capitanias hereditárias
Para efetivar a colonização do território e fazê-lo gerar riquezas, o governo português decidiu enviar uma expedição colonizadora. O governo português começou a implantar no Brasil o sistema de capitanias hereditárias. Capitanias hereditárias eram grandes lotes doados a portugueses de posse. Cada donatário (dono de uma porção de terra), cuidava do seu próprio pedaço de terra. No início, as capitanias que mais se desenvolveram foram Pernambuco, Porto Seguro, Ilhéus e São Vicente. Nelas eram cultivadas grandes lavouras de cana-de-açúcar

Mapa: capitanias hereditárias

  • A mão de obra indígena.
Para trabalhar na produção da cana-de-açúcar, os colonos escravizaram os índios que não gostavam nada de ser escravizados.
  • O governo geral
Diante das dificuldades enfrentadas pelos donatários nas capitanias, o rei de Portugal decidiu aumentar a presença portuguesa na colônia. Com isso, em 1549, foi implantado um governo centralizado no Brasil, chamado governo-geral. Tomé de Souza (primeiro governador-geral) chegou ao Brasil acompanhado de funcionários portugueses para auxiliá-lo. Os principais funcionários eram o capitão-mor, o procurador-mor e o ouvidor-mor.
  • A presença dos jesuítas
Além desses funcionários, vieram alguns jesuítas que tinham como objetivo converter os indígenas ao catolicismo. Para catequizar os indígenas, os jesuítas organizavam missas em todo o continente americano. A Igreja Católica condenava a escravização destes e, em toda a colônia, os jesuítas fizeram forte oposição à utilização de indígenas como escravos.

Índios sendo catequizados

  • A mão de obra africana
Longa trajetória: Com o aumento da produção de cana de açúcar no Brasil, precisava de mais gente para trabalhar. Alem de escravizar os índios, os portugueses começaram a comprar pessoas na África e trazê-las para trabalhar como escravo no Brasil.
Na África: Os africanos eram capturados em suas aldeias e levados para as feitorias próximas aos portos de embarque. A compra e o transporte de africanos para o Brasil eram realizados por traficantes portugueses que negociavam com os chefes de algumas aldeias africanas, oferecendo produtos como tecidos, armas e tabaco em troca de escravos.
Nos navios: a etapa seguinte era a viagem de navio até o Brasil. Para aumentar os lucros, os traficantes levavam um número excessivo de escravos nos navios. Alem disso, na maioria dos casos, a água e os alimentos eram insuficientes. Nessas viagens, que podiam durar meses, as condições eram terríveis e causavam a morte de muitas pessoas.
Nos mercados: ao chegar ao Brasil, geralmente os africanos eram levados para um mercado de escravos. Os escravos ficavam expostos à venda e eram examinados minuciosamente pelos compradores, que procuravam identificar os mais fortes e sadios.

Transporte de escravos
                                                                           Autores: Gabriel e Lucas

Baseado no livro VOntade de saber História de Marco Pellegrini, Adriana Machado Dias e Keila Grinberg.

Resumo - Capítulo 10


A colonização espanhola na América.
  • O choque entre dois mundos - Conquista e destruição
    Quando Cristóvão Colombo chegou à América, em 12 de Outubro de 1492, esse continente era habitado por cerca de 80 milhões de pessoas. Essa população era composta por diferentes sociedades, cada uma com sua língua, seus costumes e seu próprio modo de vida. Na busca pelo enriquecimento rápido, esses conquistadores deixaram um rastro de devastação e sofrimento. Eles colonizaram e se apossaram das terras, escravizaram e impuseram suas leis e cultura, alem disso, a fome, a violência e as doenças causaram a morte de milhões de indígenas e a destruição de povos inteiros. Para estas populações, a chegada dos europeus representou uma verdadeira catástrofe. As consequências desse encontro, como as desigualdades e as injustiças sociais, deixaram marcas profundas que até hoje estão presentes principalmente nas sociedades da América Latina. 
     
  • A conquista do Império Asteca
    A conquista do Império Asteca pelos espanhóis foi comandada por um jovem oficial espanhol chamado Hernán Cortez. Ele partiu de Cuba à frente de um grupo de 100 marinheiros e 600 soldados e desembarcou em Vera Cruz, no litoral do México, em 1519. A noticia da presença de pessoas estranhas na região chegou rapidamente ao conhecimento de Montezuma, o imperador asteca. Devido a uma profecia, ele acreditou que Cortez fosse um antigo Deus asteca que havia regressado e por esse motivo, quando Cortez chegou em Tenochtitlán, a capital do Império, ele foi recebido respeitosamente e ficou hospedado no palácio de Montezuma. Os espanhóis se aproveitaram da situação e aprisionaram o imperador, obrigando-o a revelar onde estavam escondidos os tesouros dos astecas. Enquanto ocorria uma cerimonia religiosa,os espanhóis fecharam as portas do templo e massacraram cerca de 2000 astecas. A população se revoltou, atacou os espanhóis, matando muitos deles e perseguindo os que sobreviveram ate a saída da cidade. Durante os conflitos, o imperador Montezuma foi morto.
    Após essa derrota, Cortez buscou reforços principalmente entre os povos indígenas inimigos dos astecas. Com suas tropas reorganizadas, ele promoveu um cerco a Tenochtitlán e envenenou as fontes de água da cidade. Durante o cerco que durou 75 dias, milhares de astecas morreram envenenados ou devido à fome e às doenças. Em agoste de 1521, os espanhóis invadiram a cidade, mataram o sucessor de Montezuma e conquistaram a capital asteca.
    A vitória dos espanhóis sobre os astecas foi possível devido à crença dos astecas na divindade dos europeus, sua superioridade bélica, além de contarem com a colaboração de povos indígenas inimigos dos astecas. No entanto, os maiores danos sofridos pelos astecas foram as doenças trazidas pelos espanhóis como a varíola e o sarampo.
    Localização: Império Asteca


  •  A conquista do Império Inca
    Assim como ocorreu com os Astecas, a conquista do Império Inca foi liderada por um espanhol chamado Francisco Pizarro. Este chegou à América do sul em 1532 acompanhado de cerca de 180 homens. Acompanhado de seus homens e de um grupo de indígenas hostis aos incas, Pizarro partiu para Cajamarca. Ao chegar à cidade convidou Atahualpa, imperador Inca, para um encontro pacífico. O imperador aceitou o convite e dirigiu-se ao local acompanhado por cerca de 5000 homens desarmados. Ao sinal de Pizarro, os espanhóis atacaram os homens de Atahualpa e prenderam-no e mataram-no. Em 1535, Pizarro fundou a cidade de Lima, no litoral, e instalou ali a sede do governo espanhol.
    Mapa: Império Inca




  • A administração das colônias
    No período que se seguiu ao das guerras de conquista houve enorme violência contra os indígenas. Os conquistadores queriam enriquecer rapidamente e , por isso, saquearam templos e túmulos, roubando ídolos e objetos sagrados, além de escravizar os indígenas, obrigando-os a pesados trabalhos.
    Para organizar a exploração de riquezas nas terras conquistadas, o governo espanhol dividiu o território em dois vice-reinos: o da Nova Espanha e o do Peru. Para administrar esses territórios, a Espanha enviou vice-reis que possuíam amplos poderes para governar e para auxiliar nesta administração, havia as Audiencias, que eram tribunais responsáveis pela aplicação da justiça. Além disso, as cidades maiores tinham uma administração municipal chamada Cabildo.

    Mapa: Vice-reinos de Espanha.


  • A organização da economia
    Após a conquista o governo espanhol investiu na mineração de prata e de ouro. Para abastecer os grandes centros mineradores que se formavam, foram estabelecidas propriedades agrícolas e pecuárias, como as da região dos pampas, na Argentina. A extração de prata em Potosí foi essencial para a economia da América espanhola e, por volta de 1600, era a maior produtora de prata do mundo. Embora o trabalho de escravos africanos também tenha sido utilizado, a economia das colônias baseou-se principalmente na exploração da mão de obra indígena. Estes foram submetidos a dois tipos de organização de trabalho: a encomienda e a mita. Na encomienda, o proprietário ficava responsável pelo fornecimento de roupas, alimentos e pela catequização dessa mão de obra indígena explorada. A mita, de origem Inca, foi adaptada pelos espanhóis. Eles sorteavam alguns indígenas em suas comunidades e os obrigavam a trabalhar em outras regiões da colônia, geralmente por quatro meses e recebendo um pequeno salário.
  • A sociedade colonial
    A sociedade na América espanhola era formada por cinco grupos principais: os chapetones (espanhóis que migraram para a América), os criollos (descendentes de espanhóis nascidos na América), os mestiços (filhos de espanhóis e de mulheres indígenas), os indígenas (nativos da América) e os escravos africanos.



  • Colônias inglesas
    No início do século XVII, a Inglaterra se encontrava em condições de empreender a colonização de territórios no Novo Mundo. Seu desenvolvimento naval foi acelerado por investimentos do governo e  da burguesia, que financiaram uma poderosa frota para fazer frente à Espanha no domínio dos mares. Naquela época, a Inglaterra possuía uma grande população camponesa que vivia em condições miseráveis, além de parte dessa população serem vítimas de perseguições políticas e religiosas. Essa situação contribuiu para que um grande número de pessoas se dispusesse a tentar uma nova vida na América. Quando desembarcaram, os ingleses se depararam com um grande número de povos indígenas como os Sioux, os Pueblos, os Cherokees. Depois de conquistar territórios na América do Norte e nas Antilhas, comerciantes de Londres e de Plymouth conseguiram do governo inglês a autorização para a criação de duas companhias de comércio para administrar a colonização das Treze colônias da América do Norte. A companhia de Londres recebeu o monopólio das colonias do Norte e a de Plymouth das colonias do Sul.

  • Colônias francesas
    No século XVI, os franceses tentaram estabelecer colônias na Flórida e no Rio de Janeiro, porém foram expulsos por espanhóis e portugueses, os primeiros colonizadores dessas regiões. Deste modo,  a colonização francesa de territórios americanos só se efetivou no início do século XVII, na região do atual Canadá. Para povoar suas colônias, os franceses transformaram o Canadá em colônia real e passou a estimular a imigração para a região além de enfrentarem grande resistência indígena.

  • Indígenas na América Latina atual
    Apesar da violência de que foram vítimas desde a época da chegada dos europeus, os indígenas americanos possuem grande participação na formação populacional e cultural de vários países da América Latina.

  • A luta dos indígenas na atualidade
    A conquista e colonização da América pelos europeus deixaram marcas profundas, principalmente nos atuais países da América Latina. Atualmente, grupos de indígenas e de camponeses se organizam e lutam pela defesa de seus direitos. Por meio dessas organizações, os indígenas procuram garantir a posse de suas terras e preservar sua cultura e sua tradições.
                                                                             Autores: Júlia e Nicoly.

    Baseado no livro: Vontade de saber História. Marco Pellegrini, Adriana Machado Dias e Keila Grinberg.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Caiu na prova

Geocentrismo x Heliocentrismo

Desde a antiguidade acreditava-se que a Terra estava no centro do universo enquanto todos os corpos celestes giravam ao seu redor. A essa teoria dava-se o nome de Geocentrismo. 




Com o advento do Renascimento e o consequente desenvolvimento das ciências, surgiu outro modelo para explicar o movimento dos astros. O Heliocentrismo ditava que o Sol é quem estava no centro do universo enquanto todos os planetas giravam ao seu redor.





 O modelo utilizado atualmente para explicar o Universo é o Heliocentrismo.