quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Causos

Coisas estranhas

Certo dia, resolvemos fazer um cinema dentro de casa. Eu, minhas duas amigas e meu amigo conversávamos, quando ouvimos um barulho de salto alto no andar de cima. Mas não havia ninguém dentro de casa, a não ser a gente.
            Era noite, achamos que poderia ser minha mãe, mas ela havia falado que só chegaria muito tarde.
            Ouvimos novamente o barulho de alguém correndo, parecia estar de salto.De repente parou. Fomos aos quartos do andar de cima e não vimos ninguém.
            Como somos vizinhos, fomos à casa da avó de uma das minhas amigas. Ela falou que lá pelo ano de 1981, uma menina caiu dentro de uma fossa perto das nossas casas e morreu. Mas ela sempre aparecia no nosso bairro, para atormentar as pessoas.
         Contei tudo a minha mãe que confirmou a história, mas disse que não acreditava que ela pudesse nos atormentar.
            Não sei não, até hoje fico arrepiada só por recordar esta história.





Sara Lidiane Alves Souza – 7° D



Causo montado

Minha família fez um jantar para comemorar o folclore brasileiro. Foi então que nos lembramos do causo do porco espinho do bairro Santa Cruz, uma história esfarrapada que a minha mãe nos contava quando criança. Até hoje, não sabemos como pudemos acreditar nela.
Bem, é a história de um homem que se transformava em porco espinho em noites de lua cheia.
Porco espinho? Não seria lobisomem? Até os exageros do desenho do pica- pau são mais convincentes!
De repente, ouvimos um barulho vindo da sala. Assustados, fomos até lá. Para nossa surpresa, encontramos espinhos espalhados por toda sala.      Sem entender nada, observamos que os únicos ausentes da mesa naquele momento, eram meu irmão e minha cachorrinha, Julinha.
Os convidados despediram-se assustados. Não conseguíamos dormir naquela noite. Foi aí que ouvimos alguém cantando:
“Sou um homem
Não sou lobisomem
Conversam fiado
Caíram no meu papo
Coberto por lona
Sou o irmão da Paloma.”


Paloma Oliveira dos Santos – 7ºB




A morta que voltou para pedir perdão

Minha avó sempre dizia que não podemos levantar falso contra as pessoas. Para que eu pudesse entender isso ela me contava a história de duas amigas que brigaram e se tornaram inimigas: Filomena e Madalena.
Filomena havia levantado falso contra a amiga e, tempos depois, morrera sem pedir-lhe desculpas.
Após alguns anos, Madalena também faleceu, mas ainda estava ressentida com a amiga.
Certo dia minha avó Rita, que era amiga de Tomazia, filha de Madalena, estava dormindo em sua casa, quando de repente a janela se abriu e por ela entrou um lençol branco com uma luz em cima dizendo:
_ Voltei para lhe pedir perdão, filha de Madalena!
             Tomazia, quase sem voz balbuciou:
              _ Mas vocês duas estão mortas. Por que não pede perdão uma a outra?
               _ Estamos próximas, mas só você, que está viva, pode me perdoar em nome da sua mãe.
              Tomazia, assustada, respondeu-lhe que ela estava perdoada. Logo depois o lençol caiu desarrumado no chão.  A janela se fechou e tudo voltou ao normal.


Bianca Victória D. Esteves – 7ºA




O causo da família de cachorros

            Havia em uma cidade, uma família muito estranha: pai, mãe e filho, cujos nomes ninguém conhecia, mas todos já os viram um dia.
            Era noite de sexta-feira 13. Um homem passava próximo a casa desta família. Não se ouvia nada, apenas ruídos parecidos com latidos. Os latidos foram ficando bem agudos. Mas, como? Todos sabiam que nesta casa não havia cachorros.
            Com medo, o rapaz passou a caminhar mais rápido. Os ruídos aumentaram. Ficavam cada vez mais fortes... Até que apareceu um cão gigante, com três cabeças. No lado direito, ele tinha a cara do pai da família estranha, no esquerdo era a mãe e ao centro era a cara do filho.
            O homem apavorado começou a correr como jamais havia corrido antes.
            Quando chegou à igreja, o cão aproximou-se dele. Parecia o fim para aquele pobre homem que, gritando e correndo desesperadamente, conseguiu chegar à sua casa.
            Ao abrir a porta deu de cara com a criatura que lhe disse:
            _ Obrigado pelo passeio! Está uma linda noite!


Gabriel Ribeiro Guedes – 7ºC



Na semana que vem ... tem mais!

Poemas

Gabriela Vitória Campos Maria – 7° C



Sabor caseiro
Família é alegria
            Que está sempre no seu dia a dia.
            E quando há um problema
            Tudo vira uma correria.                                                       
            Desde o berço para o colo
            E do colo para a carteira.
            No primeiro dia de aula
            É sempre uma choradeira.

            E a reunião em família
            Não há outra igual
            É a comida típica da tia,
            Um tempero fenomenal.

            Reúne pai, mãe, tia, tio, avô, avó,
            Primo, prima, irmã, irmão...
            E para finalizar vai ficar
            Todo mundo no fundo do coração!

                                 Vívian Cristina Gomes Pinto  – 7° A



Declaração
Maria Clara Fernandes da Silva – 7ºD



O circo e o palhaço

Há muito tempo atrás meu avô
            Trabalhou em um circo
            Quase caindo aos pedaços.

            Não tinha chão...
            Era todo empoeirado...
            Não tinha lona
            Era noite estrelada.                                              

            Hoje ele sente saudade
            Não só dos tempos de outrora
            Como também do riso moleque
             Dos seus pés descalços
            Do seu rosto pintado de guache
            Como um arco-íris em aquarela
            Representando o mundo da fantasia...
            E um sofrimento disfarçado em alegria.

            O riso...
            O choro...
            O carinho...                                         
            Os aplausos...
        Dos quais se vive um palhaço.



Lucas Turci – 7ºB


Na semana que vem ... tem mais!