quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Poemas e causos

Causos:


Amor fantasma

Quando eu era pequenina, minha avó me contou uma história do seu irmão, que não consigo esquecer. Ele havia arrumado uma namorada e os dois só andavam juntos em todos os lugares. Tomavam sorvete, brincavam na praça, faziam várias coisas, sempre juntos.
            Entretanto, havia alguma coisa estranha, pois ela nunca o havia levado até a sua casa para conhecer a sua família.
            Como ela não falava onde morava, ele resolveu segui-la. Descobriu onde era a sua casa e bateu à porta. Uma senhora abriu. Ele mostrou a foto de sua amada e perguntou-lhe se aquela garota morava lá.
            Então, a mulher contou-lhe que aquela moça da foto já havia morrido há muito tempo.
            O meu tio-avô ficou com uma cara de espanto e saiu correndo de lá feito um louco. Disse que nunca mais namoraria uma garota se não soubesse o seu endereço ou conhecesse sua família.






           Vitória Eduarda Nogueira Cardoso – 7ºD


As três palavras

             Quando eu era pequena e dizia um “palavrão”, minha avó sempre me contava esta história:
             Um rapaz chegou a sua casa de madrugada. Lá havia muitas escadas. Ele acabou tropeçando e soltou um palavrão.
        Ainda estava escuro, por isso ele bateu o dedo na beirada do móvel do seu quarto e soltou mais um palavrão.
       Ao se deitar, tropeçou no brinquedo que o irmão deixara próximo a sua cama e ele soltou outro palavrão.
       Pois bem, minha avó dizia que se soltássemos três palavrões no mesmo dia o capeta apareceria para nós.
             Como o rapaz havia feito exatamente isto, o Coisa Ruim, acabou aparecendo para ele. Apavorado, ele nunca mais falou palavrões.
              E com essa história, minha avó colocava bastante medo em todos nós. Assim aprendemos a não falar “palavrões”.



Ana Caroline Amora Santos – 7ºC


O caroço da laranja


            Quando eu era pequenino, acreditava em tudo. Certo dia estava comendo uma laranja deliciosa e, de repente, engoli um caroço. Contei para minha mãe que estava próxima a minha irmã e elas começaram a rir, dizendo que iria nascer um pé de laranja dentro de mim.
            Naquela noite não conseguia dormir. Sentia barulhos e movimentos estranhos na minha barriga.
            Quando acordei, com medo da planta brotar dentro de mim, recusei-me a tomar água durante todo o dia.
            Minha mãe preocupada revelou-me, então, que era apenas uma brincadeira.

Vitor de Carvalho Nunes – 7ºB


 

Ilustração: Luiz Phelipe Cardoso Soares – 7ºB



O homem do espelho


Um dia uma menina foi ao porão de sua casa, encontrou um espelho muito lindo e levou-o para o seu quarto. Estava tão fascinada pelo objeto que não conseguia parar de se pentear e olhar-se nele.
            Quando ela foi se deitar, lá pela meia noite, viu a imagem de um homem dentro do espelho. Levantou-se e aproximou-se dele. Foi aí que o homem puxou-a para dentro do espelho e de lá ela não saiu mais.
            Esta história foi minha avó quem me contou e me impressiona muito, todas as vezes que vejo um espelho sinto enorme um arrepio.

Renato Rocha Lisboa Santos – 7° A


Na próxima semana ... tem mais!

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